
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 134 milhões de eventos adversos ocorrem anualmente em instituições de saúde em todo o mundo, resultando em aproximadamente 2,6 milhões de mortes, especialmente em países de baixa e média renda.
No Brasil, dados recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam que, em 2024, houve 426.148 notificações relacionadas a eventos adversos em instituições de saúde. Desse total, 2.458 resultaram em óbitos.
Ainda segundo a Anvisa, no estado do Rio de Janeiro, especificamente, foram registrados 26.114 incidentes. Entre os principais, falhas envolvendo cateter venoso (4.805), erros durante a assistência à saúde (4.657) e lesões por pressão (3.869).
Para entender melhor, falhas referentes à assistência à saúde são eventos que ocorrem durante o cuidado prestado ao paciente, podendo resultar em dano ou risco ao paciente. Como exemplos, temos erro de medicação; falhas na comunicação entre equipe; omissão de cuidados; infecções hospitalares evitáveis; erro de identificação de paciente; e procedimentos realizados incorretamente. Vale ressaltar que muitas dessas falhas são evitáveis e estão associadas à ausência de protocolos seguros.