Agora é oficial: o Riocard deixará de ser aceito nos transportes municipais do Rio de Janeiro a partir de 2 de agosto. A Prefeitura anunciou nesta quinta-feira (13) o cronograma definitivo de migração para o novo sistema de bilhetagem digital Jaé, que a a ser exclusivo nos modais municipais. A mudança começa em duas fases: primeiro com as gratuidades, a partir de 5 de julho, e depois com o restante dos usuários.
Segundo o vice-prefeito Eduardo Cavaliere e a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, a transição atinge todos os usuários do Bilhete Único Carioca, que deverão se adequar ao novo sistema para manter o o a ônibus, VLT e outros modais municipais, além de garantir a integração tarifária.
Para os beneficiários da gratuidade, o uso do Jaé será obrigatório já em julho. Estão incluídos nesse grupo:
- Idosos com mais de 65 anos que residem na cidade (recebem o cartão em casa gratuitamente, mediante solicitação pelo app);
- Pessoas com deficiência e doentes crônicos vinculados a unidades da rede municipal de saúde (cadastramento pela unidade; retirada gratuita ou entrega com taxa de R$ 7,95);
- Estudantes da rede pública municipal de ensino fundamental e médio, além de universitários beneficiados por programas de cotas ou em situação de vulnerabilidade, matriculados em instituições de ensino localizadas na cidade.
Para esses grupos, a retirada presencial nas lojas do Jaé é gratuita. A entrega domiciliar, quando disponível, custa R$ 7,95 — com exceção dos idosos, que recebem sem custo.
A transição vinha sendo adiada desde 2024 e ou por quatro adiamentos. O último foi em janeiro, quando o prefeito Eduardo Paes adiou o cronograma para julho. Com a disputa judicial entre as empresas Billing Pay e Auto finalmente resolvida neste mês, a prefeitura bateu o martelo. Pelo acordo, a Auto, nova controladora da CBD Bilhete Digital, cuidará da operação de lojas e cartões, enquanto a Billing continuará fornecendo a tecnologia e validadores.
Nos bastidores, a mudança reaquece a tensão entre prefeitura e governo estadual. Isso porque o Bilhete Único Intermunicipal depende de convênio entre os dois entes. A secretária Maína Celidonio itiu, ainda no fim de maio, que há tratativas finais com o Estado para definir como ficará a integração entre os sistemas. Por enquanto, só o Bilhete Único Carioca ará a operar exclusivamente no Jaé.
Depois de muitos adiamentos e conflitos, a mudança agora tem data para acontecer — e vai afetar diretamente o dia a dia de quem depende do transporte público no Rio.
A RioCard tem praticado retenção do saldo, não liberando para transferência e condiciona ao pagamento de taxa absurda de cancelamento por perda, que é 8 vezes o valor de caução do cartão Giro do Metrô Rio.
É uma quadrilha. Cansado disso.