Pressão na areia: Paes recua e reabre negociação sobre decreto das praias

Entre os pontos em debate estão a proibição de música nos quiosques, o uso de números no lugar dos nomes das barracas e o veto a garrafas de vidro; comissão da Câmara será instalada nesta terça (27)

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Trecho de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro - Foto: Rafael Catarcione

A Prefeitura do Rio decidiu reabrir o diálogo com quiosqueiros, barraqueiros e vereadores sobre o novo decreto que regulamenta o uso do espaço público nas praias. A medida vem após forte reação contrária ao conteúdo das novas regras, publicadas no Diário Oficial, e que envolvem desde a proibição de música ao fim dos nomes próprios das barracas.

A reavaliação será discutida nesta terça-feira (27/05), em reunião no prédio da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, com a presença de representantes da categoria e dos parlamentares que integram a comissão de representação formada na Câmara para acompanhar o tema.

O decreto determina 16 condutas que arão a ser proibidas nas areias cariocas. Entre as mais polêmicas estão a exigência de que as barracas em a ser identificadas apenas por números, a proibição da venda de bebidas em garrafas de vidro e o veto a música nos quiosques — mesmo em volume moderado.

A uma semana da entrada em vigor das novas regras, marcada para 1º de junho, o próprio governo municipal já ite a possibilidade de flexibilizar alguns pontos, diante do desgaste gerado pelo pacote.

Segundo a jornalista Berenice Seara, do portal Tempo Real , a comissão da Câmara será presidida por Renato Moura (MDB). O colegiado foi criado pelo presidente da Casa, Carlo Caiado (PSD), que nomeou Moura. Os demais integrantes foram indicados de acordo com a proporcionalidade dos partidos: Diego Faro (PL), Marcos Dias (Podemos), Rafael Aloísio Freitas (PSD) e Rosa Fernandes (PSD). A instalação do grupo também está prevista para esta terça.

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