Prefeitura lança edital da Força de Segurança antes de aprovação final na Câmara

Mesmo sem aprovação final na Câmara, Prefeitura do Rio publica edital com 600 vagas para formação da nova Força de Segurança Municipal, voltada ao combate de pequenos delitos.

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Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio

Antes mesmo da aprovação final do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 13/2025, que cria a Força de Segurança Municipal (FSM), a Prefeitura do Rio já colocou a engrenagem para funcionar. Publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (4), o edital abre 600 vagas para a formação da nova tropa de elite da Guarda Municipal – mesmo sem o projeto ter ado pela segunda votação na Câmara de Vereadores. As informações são de Lucas Luciano/Tempo Real;

Por ora, as inscrições estão restritas aos servidores efetivos da Guarda Municipal, e a seleção será feita em duas turmas, com convocações previstas para agosto e outubro. O edital, no entanto, não menciona o polêmico dispositivo do projeto de lei que prevê a contratação de agentes temporários e armados, ponto que vem sendo duramente criticado por especialistas e parlamentares da oposição.

Segundo o documento, a FSM será composta por agentes armados e com atuação ostensiva, focada no enfrentamento de pequenos delitos como furtos e roubos em áreas públicas, além de ações preventivas. A seleção inclui análise funcional e curricular, testes psicológicos, aptidão física e exames médicos. Os aprovados arão por um curso de formação específico, com treinamento técnico e prático no uso de armamento.

O lançamento oficial da FSM, previsto para esta quarta-feira (4), foi adiado para quinta-feira (5), no Centro de Operações Rio (COR).

Na noite anterior, a proposta de criação da FSM foi aprovada em primeira discussão na Câmara, em meio a protestos e manobras regimentais. A expectativa era de que a segunda votação ocorresse já nesta quinta, mas articulações entre vereadores sugerem que o projeto deve retornar ao plenário na próxima semana, após o exame de emendas que tentam alterar pontos centrais do texto.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Tipo o pastor ministro que disparou uma arma de fogo em no balcão de um aeroporto? Muito preparo.

    Quem queria vender arma em supermecado? Mas policial não pode, né? Cria e mente com desculpas das mais variadas. Quem sofre com a falta de segurança não são os tais politicos com seus seguranças e carros blindados.

    Traficantes e milicianos com armas? Parece que você não lê as noticias sobre a quantidade de armas desviadas para eles pelas CACs.

  2. Parabéns, futuro governador.

    Quem vive na cidade do Rio sem as regalias dos políticos tem presa para tentar minimizar o estrago feito por um governo omisso e incompetente na segurança.

    Quem esperava que o PL seria contra. O mesmo partido que bradava querendo armar qualquer despreparado e legalizava infinitas armas para CACs, fonte frequente de desvio de armas para traficantes e milicianos.

    • Comprar arma de fogo não é para despreparado, tem que obedecer a vários critérios objetivos, nem existe número infinito de armas, isso só mostra o seu desconhecimento e preconceito, com certeza pra vc arma de fogo deve ser exclusividade dos traficantes, não é? Estes sim tem armas infinitas, de todos os calibres e munição à vontade. Pare de lançar fake news, o PL foi contra a criação de um novo órgão público municipal, era a favor que se aproveitasse os GMs concursados que lá estão, pois armar a GM é muito melhor que criar uma força do zero, e é assim q será feito. É fácil culpar o governo do estado pela falta de segurança, que pela primeira vez foi eleito um governo de direita, quantos anteriores foram de direita??? Basta ver a desgraça, há 50 anos o ERJ é governado pela esquerda ou pelos amigos e soldados do molusco, a direita agora só está apagando os incêndios criados pela esquerda podre e abjeta.

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