Foi oficialmente autorizada a operação comercial da GNA II, considerada a maior termelétrica do Brasil, segundo despacho publicado nesta segunda-feira (3/6) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Localizada no complexo portuário do Açu, no norte fluminense, a usina tem 1,7 gigawatt (GW) de potência instalada e funciona a partir do gás natural.
O projeto é controlado por uma t venture formada por Prumo Logística, BP, Siemens Energy, Siemens AG e SPIC Brasil, que investiram cerca de R$ 7 bilhões na implantação da usina.
O diferencial da GNA II está na tecnologia de ciclo combinado, que utiliza turbinas a gás e a vapor, garantindo maior eficiência energética. Além disso, a planta conta com um sistema considerado ecológico, capaz de operar com até 50% de hidrogênio — gás que não emite poluentes nem contribui para o efeito estufa.
Junto da GNA I, que já está em operação com 1,3 GW de capacidade, o complexo tem potencial para abastecer 14 milhões de residências ou suprir a demanda elétrica de Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
A entrada em operação da GNA II ocorre em um momento estratégico, em que o Brasil inicia o período seco, quando o volume de chuvas nos reservatórios tende a cair e a dependência das térmicas aumenta. A usina deve contribuir para a resiliência e estabilidade do sistema elétric