A Avenida Menezes Cortes, conhecida como Estrada Grajaú-Jacarepaguá, está ganhando um reforço no sistema de monitoramento. Até o fim de junho, a Prefeitura do Rio vai instalar 93 novas câmeras ao longo da via, que liga as zonas Norte e Oeste da cidade.
Com cerca de 7,5 km de extensão e um fluxo médio diário de 30 mil veículos, a avenida é um dos principais corredores de ligação entre bairros como Grajaú, Pechincha e Jacarepaguá. Segundo a CET-Rio, 39 equipamentos já estão em funcionamento, e o restante será ativado nas próximas semanas.
As imagens captadas serão enviadas em tempo real ao Centro de Operações e Resiliência (COR-Rio), permitindo o monitoramento contínuo de toda a via. A medida visa melhorar a resposta a ocorrências, otimizar o trânsito e reforçar a segurança ao longo da estrada.
Com a instalação completa, a Grajaú-Jacarepaguá ará a ter 100% da sua extensão monitorada por câmeras, fortalecendo a gestão do tráfego e a vigilância em uma das rotas mais movimentadas da cidade.
E aí eu te pergunto…
Como fica a enorme favelização da Estrada Grajaú-Jacarepaguá ?
A Estrada Grajaú-Jacarepaguá foi inaugurada em 1957, e entregue à população em terra batida, sendo asfaltada três anos depois da inauguração.
As margens da estrada Grajaú-Jacarepaguá faziam parte do complexo de Mata Atlântica da cidade do Rio de Janeiro.
Apesar disso tudo, contando SEMPRE com a conivência e o auxílio luxuoso do poder público do Rio de Janeiro, algumas pessoas derrubaram aquela imensa área de Mata Atlântica e ousaram construir cinco favelas na floresta antes existente naquele local : o Morro do Encontro, o Morro da Cotia, a Favela das Pedras, a Favela do Barro Preto e a Favela do Barro Vermelho às margens estrada Grajaú-Jacarepaguá.
E para variar, ficou tudo por isso mesmo…
Uma autoestrada que começou belíssima, com vasta arborização às suas margens e se transformou neste escracho, onde a ocupação desordenada de suas encostas se transformaram em graves problemas da via.
Ah, e o que o poder público carioca fez no local ?
Fez construir uma arela de travessia de um lado da favela para o outro, no lado da estrada que vai do Grajaú até Jacarepaguá…
Já que permitiram construir estes barracos, por que não reurbanizam este local e o transformam num bom bairro de nossa cidade, ou melhor ainda, por que não retiram estes moradores de lá e os colocam em casas melhores em outros bairro da cidade, como o Engenho Novo, por exemplo ?
E procedam ao reflorestamento desta enorme área agora totalmente devastada. Esta é a grande questão !!!