Um estudo inédito da Polícia Militar do Rio de Janeiro, realizado pela Subsecretaria de Inteligência (SSI), revelou que 95% dos fuzis apreendidos no estado em 2024 foram fabricados fora do Brasil. Dos 638 armamentos do tipo retirados de circulação pela corporação, 604 têm origem estrangeira, sendo a maioria proveniente dos Estados Unidos.
“Precisamos entender que esse poder bélico nas mãos erradas provoca insegurança e atinge toda a população. Por isso, a importância de a indústria produtora de armas também fazer parte do enfrentamento ao crime organizado, com a gerência sobre o caminho dos armamentos e atuando em conjunto com o Governo Federal no controle do tráfico internacional de armas”, afirmou o governador Cláudio Castro.
O levantamento mostra que, entre os fuzis apreendidos, 295 são da plataforma Colt, produzida nos EUA. Apesar de possuírem licença para comércio em diversos países, essas armas têm sido contrabandeadas por rotas ilegais, ando por fronteiras como as do Paraguai, Bolívia e Colômbia, antes de chegarem ao território fluminense.
Outro dado preocupante é o número de armamentos que entram no país em peças avulsas, adquiridas por cerca de R$ 6 mil nos EUA. Depois de montadas por armeiros ilegais, as armas são vendidas a facções por até R$ 50 mil.
“A apreensão de fuzis, hoje, é um dos maiores desafios da Corporação no contexto da segurança pública do estado. Nossa tropa não vai esmorecer, mas é preciso alertar para a necessidade urgente de uma política de âmbito nacional e até internacional para deter o contrabando de armas, envolvendo outros atores da área de segurança”, ressaltou o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.
Além dos EUA, os fuzis apreendidos no ano ado foram identificados com origem em países como Israel, Alemanha, Áustria e República Tcheca. Um levantamento preliminar referente a 2025 aponta que 60% dos fuzis apreendidos neste ano também vieram dos Estados Unidos, reforçando a tendência de internacionalização do arsenal criminoso no Rio.
O estudo da SSI também mapeou o destino das armas apreendidas, aprofundando a análise do fluxo do armamento de guerra em circulação no estado. O resultado levanta um alerta sobre a necessidade de cooperação internacional no combate ao tráfico de armas e o fortalecimento de políticas de controle nas fronteiras.
Se as armas são de uso , não o sendo sequer fabricadas no país, a culpa pela entrada é do órgão federal, que por um lado não fiscaliza as fronteiras, mas também não estabelece penas adequadas a fim de desestimular o tráfico de armas, bem como sua utilização pelos integrantes das organizações do crime.
E vem através das fronteiras com o estados limítrofes SP, MG e ES.
Como não se vê nenhuma politica para impedir que essas armas que adentram o território Fluminense cheguem nas mãos das organizações criminosas do território Fluminense, alguém tem duvida de que esse “descuido” dos nossos “irmãos” fronteiriços na verdade é proposital para alimentar o caos no Rio e deixar o estado Fluminense em eterna tensão para lá na frente falar em interdição do país Rio de Janeiro?
Fica aqui a pergunta para os Cariocas nutelas.