Corpo de Bombeiros resgata mais de 5 mil animais nos três primeiros meses de 2025

Maior parte dos bichos foi resgatada em áreas urbanas ou de difícil o. CBMERJ salvou pelo menos 1.200 cobras, 1.035 gambás e mais de 900 cães e gatos, entre outros animais

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Bombeiros resgatam cavalos presos nos trilhos de uma ponte sobre a linha férrea em Vassouras / Divulgação Corpo de Bombeiros

De janeiro até o dia 24 de março deste ano o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) resgatou mais de 5.200 animais em todo o território fluminense, 200 a mais do que no mesmo período de 2024.  

A considerável quantidade de animais salva de apuros foi verificada no último levantamento da corporação. A maior parte dos bichos foi resgatada em áreas urbanas ou de difícil o.

No ano ado, os bombeiros salvaram 25 mil animais, o que dá uma média de quase 70 por dia. Os bichos foram resgatados em lugares, como beira de encostas, enchentes, incêndios, acidentes, cativeiros, entre outras circunstâncias. 

O número de resgates de 2024, inclui ainda os socorros prestados pelos militares fluminenses durante a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, onde muitos animais perderam a vida ou ficaram desabrigados.

“Esses dados demonstram a amplitude do trabalho incansável dos bombeiros na preservação da vida, em todas as suas formas, e a importância de sua atuação em diferentes emergências. São também um exemplo claro do compromisso do Governo do Estado com a preservação da vida e da nossa rica biodiversidade”, disse o governador Cláudio Castro (PL).

Nos primeiros três meses deste ano, o CBMERJ resgatou no Rio de Janeiro pelo menos 1.200 cobras, 1.035 gambás e mais de 900 cães e gatos. Os militares também salvaram dezenas de jacarés, cavalos, pássaros de diferentes espécies e preguiças.

Na última sexta-feira (9), o Corpo de Bombeiros resgatou cinco cabritos, na Serra de Aperibé, no Noroeste Fluminense. O resgate dos animais foi bastante complexo e durou nove 9 horas, aproximadamente.

Segundo os militares do quartel de Itaocara, os animais ficaram encurralados por 13 dias, em uma área de difícil o, a cerca de 60 metros de altura, na Serra da Bolívia.

Desesperados, moradores da região acionaram a corporação, após perceberem que os cabritos permaneciam há dias no mesmo ponto da montanha, sem água e comida.

O resgate dos animais exigiu o uso de técnicas específicas de salvamento em montanha, com a participação de seis montanhistas e equipamentos de primeiros socorros. A equipe realizou a descida dos caprinos por rapel.

A força-tarefa contou com o apoio de um drone, para mostrar aos militares a localização precisa dos animais, orientando-os durante toda a ação.

Dois dias antes, quarta-feira (7), na cidade de Vassouras, os bombeiros enfrentaram outra operação de salvamento difícil. Dois cavalos ficaram presos nos trilhos de uma ponte sobre a linha férrea do município do Centro-Sul Fluminense, na divisa com o distrito de Juparanã, em Valença.

Para salvar os equinos, os resgatistas usaram cordas e um caminhão Munck. A operação foi demorada, exigindo muita técnica e paciência por parte dos militares, que entregaram os cavalos à Polícia Militar. Os animais foram devolvidos ao dono, sem sequelas.

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