Adiado de novo: ‘Jaé’ não vai assumir bilhetagem total do transporte do Rio em 1º de julho

A confirmação partiu da própria secretária municipal de Transportes, que classificou como “confusa” uma transição total no prazo prometido

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Validador do Jaé — Foto: Reprodução/TV Globo

Mais uma promessa que escorrega no calendário. O sistema Jaé, que deveria substituir integralmente o Riocard na bilhetagem do transporte público do Rio a partir de 1º de julho, vai ficar para depois. A prefeitura já dá como certo que será preciso mudar, mais uma vez, os prazos. A confirmação partiu da própria secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, que classificou como “confusa” uma transição total no prazo prometido.

Segundo ela, há conversas em andamento com o governo do estado para redefinir o cronograma e alinhar a operação do Jaé com os modais sob gestão estadual — trens, metrô, barcas e ônibus intermunicipais. Hoje, o novo cartão ainda não é aceito nesses meios, o que inviabiliza a integração completa.

O discurso agora é de “faseamento”. A ideia, nas palavras de Maína, é iniciar uma transição parcial no começo de julho, voltada apenas para parte dos usuários. A substituição total do Riocard, que era prometida para fevereiro deste ano, fica empurrada novamente para o segundo semestre.

O ime gira em torno do Bilhete Único Intermunicipal, que depende do convênio com o estado. Sem ele, o Jaé não consegue operar de forma integrada entre os municípios — um dos principais compromissos da prefeitura com a reformulação do sistema.

A mudança no sistema de bilhetagem faz parte da tentativa da gestão municipal de recuperar o controle sobre o transporte público da cidade. O Riocard, mesmo após escândalos e críticas, ainda é gerido por empresários de ônibus e segue como único meio aceito fora dos modais municipais.

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13 COMENTÁRIOS

  1. No meu caso, o cartão até foi produzido rapidamente. Mas perdi muito tempo em uma fila para conseguir buscar. E tenho tido muitos problemas de leitura do cartão; não sei se o problema é do cartão, mas tenho a impressão de que são determinadas máquinas de leitura que funcionam mal, já que o cartão é reconhecido tranquilamente em alguns casos. Muitos ônibus têm máquinas desabilitadas. O app também é muito ruim; ocorrem muitos problemas na autenticação e no carregamento do saldo. Por enquanto, vou tentando usar o Jaé sempre que possível, mas ainda mantenho o meu Rio Card.

  2. QUEREMOS O RUIM E VELHO RIOCARD!!! EM AS MÁQUINAS BILLING PRO RIOCARD
    Esse lixo de sistema não funciona. Instabilidade, saldo que desaparece, lerdeza na leitura… Problemas não faltam. Enquanto o top 1 RioCard segue invicto. Jaé é um nome ridículo pra nomear todo o sistema de bilhetagem do estado.

  3. Querendo acabar com a roubalheira e a máfia do RioCard, mas nossos amigos da milicia que governa o Estado do Rio não quer.

    Prefere deixar o carioca na mão da máfia.

    Pq será?

  4. Acho o jae infinitamente melhor que o RioCard, mas estão adiando tanto, mas tanto, mas TANTO que por mim, cancelariam logo essa transição!

  5. Francamente. Este sistema do Jae é uma bagunça total
    Deixa o Rocard que já está implantado e Cancela está Porcaria do Jae que Nunca foi.

    Este adora Complicar Tudo.

    Sou idoso tenho 73 anos. Dei entrada para troca do Cartão Gratuidade RioCard pelo Jae em 13/12/2024 e até hoje 29/05 2025 o cartão está em produção.

  6. Criar uma nova opção, ok. Mas impedir que usem o Riocard é absurdo e sem sentido, assim como a remoção das máquinas do Riocard das estações do VLT.

  7. Não é confuso a transição mas sim uma completa incompetência. Simplesmente o Jaé não funciona. Cartões bloqueados sem motivo, com erros de leitura, leitores sem funcionar, poucas lojas de atendimento com funcionários com má vontade ou com falta de gestão.

  8. Em quanto isso os alunos da rede federal, ficam a deviras tendo que se virar pra pagar agem. Enquanto vocês brigam, a ano letivo avança.

  9. Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha? Assim como a pergunta que até hoje gera discussões, o JaÉ é outro exemplo da mesma discussão. Lançar na mídia e no mercado um serviço sem e de governos e empresas para os usuários aliada a postura impositiva da prefeitura punindo o cliente, como no VLT, onde um novo ageiro só pode pagar com JaÉ e dos estudantes da rede pública agora presos ao JaÉ, mostra que não foi apenas um “faseamento” incorreto. Caminhamos para dois anos de tentativas de implantação. A gestão Municipal acha que pode impor sua vontade aos operadores de transporte e as istrações públicas do entorno de municípios, bem como ao Governo Estadual, forças que somadas são de muito superiores a que Cidade do Rio dispõe.

    O combinado não sai caro!

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