Iguá fecha acordo com o governo do RJ e reajuste na tarifa de água será de 1,51% em 2026

Iguá Saneamento acerta com o governo do RJ reequilíbrio de contrato e garante reajuste de 1,51% na tarifa de água a partir de janeiro de 2026; novos aumentos já estão previstos até 2028.

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Foto: Divulgação

A concessionária Iguá Saneamento, responsável pelo serviço de água e esgoto na Barra e Jacarepaguá, oficializou um acordo com o governo do Estado do Rio de Janeiro e a Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro) envolvendo a concessão firmada após o leilão da Cedae, realizado em 2021. O termo foi homologado pela Justiça na quinta-feira (5), após o pagamento de R$ 1,8 bilhão referente à terceira parcela da outorga da concessão. As informações são da Folha de São Paulo.

Em contrapartida, foi reconhecido um reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, o que resultará em reajuste de 1,51% na tarifa de água a partir de janeiro de 2026 para os consumidores atendidos pela Iguá. A empresa atua na Barra da Tijuca, Jacarepaguá e em mais dois municípios fluminenses, atendendo cerca de 1,2 milhão de pessoas.

Além do reajuste principal, o acordo também reconhece um residual de correções do IPCA não aplicadas nos anos anteriores. Isso significa que haverá aumentos escalonados nas contas de água:

  • 0,5% em 2026,
  • 0,5% em 2027,
  • e mais 1% em 2028,

caso não ocorra uma revisão tarifária prevista para fevereiro de 2027. Na prática, o consumidor da zona oeste pode se preparar para três anos seguidos de acréscimos nas tarifas.

A Iguá foi uma das vencedoras do leilão da Cedae, considerado o maior leilão de saneamento da história do Brasil, com compromissos que envolvem R$ 7,3 bilhões em bônus de e cerca de R$ 2 bilhões em investimentos diretos. O contrato da empresa faz parte de um conjunto que prevê a universalização dos serviços de água e esgoto nas áreas concedidas.

A concessão da Iguá corresponde ao chamado Bloco 2 do leilão, e os desafios de operação e viabilidade econômica levaram à necessidade de reavaliação contratual. Outros consórcios que venceram a licitação, como a Águas do Rio (Blocos 1 e 4) e a Rio+Saneamento (Bloco 3), também entraram com pedidos formais de reequilíbrio junto à Agenersa, questionando os parâmetros iniciais definidos nos editais.

O leilão da Cedae, realizado em abril de 2021, completou quatro anos no último dia 30 e arrecadou R$ 22,7 bilhões na primeira rodada, além de outros R$ 2,2 bilhões em uma licitação complementar no final do mesmo ano. Ao todo, os contratos firmados com os operadores privados preveem mais de R$ 30 bilhões em investimentos em infraestrutura, com foco na universalização do o à água e esgoto nos 35 municípios fluminenses atendidos.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Quero saber onde estão os bilhões da CEDAE, Castro e PL? Sumiu?

    Não é novidade que o povo iria pagar mais caro após a privatização. Só quem acredita em duende acreditou que a conta ia cair e o serviço melhorar… Até na Terra Plana é mais fácil de acreditar.

  2. Tá bom! O acordo foi feito.
    AGORA, José, como fica o LAGO DO BOSQUE DA BARRA.

    Prefeitura do Rio multa Iguá em R$ 5 milhões por seca no lago do Bosque da Barra e morte de jacarés…e que segundo o secretário são estragos irreversíveis…

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