O Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, está em negociações com bancos globais e formadores de mercado para formar um consórcio de até dez sócios na Base Exchange, a nova Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Segundo fontes da Reuters, os parceiros forneceriam liquidez ao mercado, recebendo participação na empresa, o que diluiria modestamente a fatia atual do Mubadala de 73%. No entanto, o fundo permaneceria como acionista controlador. As informações são da Folha de São Paulo.
As negociações estão sendo conduzidas com a consultoria Olimpia Partners, que auxilia o Mubadala na estruturação do acordo há vários meses. Embora nenhum contrato tenha sido assinado até o momento, a expectativa é que o consórcio tenha entre seis e dez membros.
A Base Exchange será a segunda Bolsa de Valores do Brasil e busca desafiar o domínio da B3, sediada em São Paulo. O projeto aguarda aprovação regulatória, prevista para o final de 2025, e pode ser lançado no início de 2026.
A iniciativa conta com o apoio do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que sancionou uma redução do imposto sobre serviços para atividades da Bolsa de Valores, de 5% para 2%, com o objetivo de atrair mais investimentos para a cidade.
Até agora CVM não começou os testes da nova bolsa.
Alguém sabe o porquê dessa demora?
Tá no horário de começar a pressionar os órgãos competentes para agilizar a liberação de funcionamento da nova bolsa.
A revitalização do mercado financeiro no Rio é essencial para a retomada econômica da cidade.