Paes cede e destina terreno invadido na Zona Portuária para moradias populares

Invadido no sábado, o terreno da Docas S.A. pode entrar no Minha Casa, Minha Vida Entidades, voltado à baixa renda.

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O prefeito Eduardo Paes assinou, nesta última terça-feira (02/06), um termo de compromisso com representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para ceder à habitação popular o terreno invadido na Via Binário do Porto, número 827, onde cerca de 200 famílias estão instaladas desde o último sábado.

A área pertence à Companhia Docas do Rio de Janeiro (atual Portos Rio), ligada ao governo federal, e poderá ser incluída no programa Minha Casa, Minha Vida Entidades, voltado para famílias de baixa renda. O DIÁRIO DO RIO acompanha a invasão desde o último sábado, quando o grupo batizado de Povo Maravilha começou a ocupar o espaço.

Segundo coordenadores do movimento, as famílias são oriundas de comunidades como Pavuna e São Cristóvão, vivendo em condições precárias e pagando aluguéis incompatíveis com a renda. O MTST afirma que, com apoio da prefeitura, o objetivo agora é articular com o governo federal a viabilização do projeto, que pode resultar em até 300 moradias.

A deputada Renata Souza, que também participou da reunião, lembrou que o plano original do Porto Maravilha previa a construção de 28 mil unidades habitacionais populares, mas até agora apenas 25 foram entregues. Parlamentares como Henrique Vieira, Reimont, Maíra e Elika Takimoto também participaram da assembleia realizada na noite desta terça, na própria área invadida.

Ainda não há prazo para início das obras nem para resolução fundiária do terreno, que depende de regularização junto à Docas S.A.

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