O Campo de Santana, no Centro da cidade, está completamente abandonado. O espaço, outrora belo e agradável, está tomado pelo lixo, moradores de rua e usuários de drogas. A insegurança é a tônica do espaço, que também é conhecido como Praça da República. O local é o mesmo onde o monarquista marechal Deodoro da Fonseca e militares do Exército proclamaram a República. 27604q

Após centenas de denúncias de moradores da região e transeuntes, o local ou por uma vistoria nesta terça-feira (3). A Comissão de Assuntos Urbanos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CMRJ), liderada pelo vereador Pedro Duarte (NOVO), constatou diversos e graves problemas no espaço.

Mendigos deitados em bancos ou circulando pelo parque, pessoas usando drogas em vários pontos do local, muito lixo e falta de iluminação foram alguns dos problemas identificados.

Dos quatro lagos da Praça da República, apenas um está completamente cheio. Nos demais, há muito lixo e quase nenhuma água. O parque abriga várias espécies de animais, entre aves, cutias, marrecos e gatos, que são abandonados no espaço e tratados por cuidadores. Os bichos têm que viver em meio ao lixo, correndo o risco de contrair sérias doenças.

Presente à fiscalização, a Band Rio flagrou ainda a presença de malas, sacolas e roupas dentro do Campo de Santana. Segundo a reportagem, entre os poucos postes ainda instalados, quase nenhum tinha lâmpada, dado que intensifica a insegurança do parque, que conta com um policiamento precário - motivos de diversas reclamações dos frequentadores do Campo de Santana.

Uma mulher entrevistada pelo veículo destacou que o espaço, antes visitado por famílias e crianças, por conta da sua beleza e atrações naturais, como os lagos, que tinham algumas espécies de peixes, deixou de ser um ponto turístico para ser um “ponto perigoso”.

No Campo de Santana funciona a sede da Fundação Parques e Jardins que, em 2022, assinou um termo de cooperação com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para revitalizar o parque; algo que não aconteceu até o momento.

O polo industrial da Braskem, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, recebeu a visita do governador Cláudio Castro (PL), nesta terça-feira (3). O encontro resultou na apresentação de um projeto que prevê R$ 4,3 bilhões em investimento, para a ampliação da produção de polietileno em 230 mil toneladas por ano. Ao entrar em atuação em 2028, a iniciativa deve gerar mais de 7,5 mil empregos.

O polo industrial da Braskem, petroquímica global que desenvolve soluções sustentáveis da química e do plástico, quando der início às suas atividades representará um dos projetos mais relevantes da petroquímica nacional em décadas, como explica o chefe do Executivo estadual.

“A nossa indústria é nosso patrimônio, precisamos fortalecer a indústria petroquímica. O parque industrial do Rio de Janeiro é muito importante, somos a capital energética do Brasil e precisamos reforçar que o Rio tem evoluído em diversas agendas. Estamos reestruturando a economia do estado, batemos recordes de empresas abertas, geramos quase 120 mil novos empregos nos últimos 12 meses. Já estamos vivendo um novo tempo, os desafios são enormes, mas o Rio continua evoluindo”, afirma Castro.

Na companhia dos dirigentes da Braskem, secretários estaduais e do prefeito de Duque de Caxias, Netinho Reis (MDB), Cláudio Castro conheceu instalações e projetos da planta industrial. Ao governador foram apresentadas as tecnologias que serão usadas no polo, como fornos de baixa emissão e soluções para a redução das emissões de CO?, além dos protocolos que preveem o uso da água de reuso em 100% das atividades industriais locais, em parceria com a Aegea. Os recursos são pioneiros na América Latina.

“Foi uma excelente oportunidade para reforçarmos o diálogo com o Governo do Rio de Janeiro e discutirmos caminhos para o fortalecimento da indústria petroquímica. O Transforma Rio nos permitirá aumentar a oferta nacional de polietileno com competitividade, modernizar nossas operações com tecnologias de ponta e reforçar nossa presença no Rio de Janeiro como uma base relevante para o futuro da indústria petroquímica brasileira”, esclarece o vice-presidente de Negócios América do Sul da Braskem, Stefan Lanna Lepeck.

A indústria petroquímica exerce um papel crucial no desenvolvimento da economia fluminense, ao concentrar 88% da produção nacional de petróleo e 79% de gás natural. O Estado do Rio também é responsável por mais de 17% da arrecadação nacional, com R$ 459 bilhões anuais.

O meia-atacante Neymar, do Santos, interessa ao Fluminense para a disputa do Super Mundial de Clubes. A informação foi divulgada pelo presidente do clube carioca, Mário Bittencourt, durante entrevista ao podcast ''Setor Sul''.

De acordo com Mário, a possível contratação conta com o aval do técnico tricolor, Renato Gaúcho, que, segundo ele, ''é muito amigo de Neymar''.

''Perguntei o que acha de trazer o Neymar. Ele achou ótimo e falou com Neymar. Ele foi gentil, elegante, e disse para falar com o pai'', revelou Bittencourt.

Após o sinal positivo do jogador em relação à eventual negociação, Mário, então, procurou o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, para saber se havia possibilidade de abrir conversas oficiais com o staff do atleta. De acordo com o mandatário do Flu, a resposta foi ''sim'' e, com isso, foi feito contato com Neymar Pai, responsável por gerir a carreira do filho.

''Liguei para o presidente do Santos. Disse que queria autorização e ele falou que poderia ligar . O pai do Neymar foi muito gentil. Não fechou as portas, disse que gostaria de ouvir .

Vale ressaltar que Neymar, atualmente com 33 anos, tem contrato com o Santos somente até o próximo dia 30/06. O meia-atacante, porém, negocia com o clube paulista uma extensão de vínculo, seja por 6 meses ou 1 ano. Caso isso se concretize, ele teria que ser emprestado pelo Peixe ao Flu para a disputa do Super Mundial. Mário Bittencourt, inclusive, destaca que a intenção do Tricolor carioca, a princípio, é contratá-lo apenas para a competição.

''A ideia era trazer para jogar o Mundial. Seria um negócio do Fluminense com o Santos. Se ele continuar no Santos, seria o momento que não iria jogar e estaria representando a gente no Mundial. As diretorias são amigas. Ele ficou de pensar, de conversar com o presidente do Santos'', disse Mário.

Apesar do tom otimista, Bittencourt destacou que a intenção inicial de Neymar era utilizar o período em que o Super Mundial estará sendo disputado para aprimorar seu condicionamento físico, uma vez que lesões vêm atrapalhando o seu desempenho ao longo da temporada.

''Disse que ficou honrado, que seria um sonho jogar o Mundial, mas que o projeto de carreira seria usar esse mês para se recondicionar'', concluiu o presidente do Flu.

Flu no Super Mundial

O Fluminense está no Grupo F do Super Mundial de Clubes e terá com adversários Borussia Dortmund, da Alemanha; Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul; e Mamelodi Sundowns, da África do Sul. Confira, abaixo, os três jogos do Tricolor carioca na 1ª fase do torneio:

1ª rodada: Fluminense x Borussia Dortmund - 17/06 (terça) - 13h (de Brasília) - Estádio MetLife (Nova Iorque);

2ª rodada: Fluminense x Ulsan HD - 21/06 (sábado) - 19h - Estádio MetLife (Nova Iorque);

3ª rodada: Mamelodi Sundowns x Fluminense - 25/06 (quarta) - 16h - Estádio Hard Rock (Miami).

A "Campanha de Doação de Agasalhos e Alimentos", do Rio Design Leblon, recolhe roupas em bom estado e alimentos até o dia 15 de junho. Os itens coletados serão destinados ao projeto Favela Comiva, que atende moradores da Rocinha e do Vidigal, ambas na Zona Sul carioca.

O Favela Comiva é um projeto integrado por moradores capacitados, equipes multidisciplinares de profissionais da saúde, além de entidades públicas e privadas para favorecerem pacientes sob cuidados paliativos, seus familiares e cuidadores.

Os profissionais que atuam no projeto visitam esses pacientes e moradores dessas comunidades mensalmente, que já cuidavam espontaneamente de vizinhos, para oferecem capacitação e recursos para a criação de uma rede de agentes comivos.

O foco das ações é amplo. Os voluntários se dedicam a minimizar o sofrimento físico, psíquico, social e espiritual. O projeto também faz a intermediação junto ao sistema público de saúde quanto às necessidades de remédios, alimentos e material de higiene. 

“A Campanha de Doação de Agasalhos e Alimentos reforça o nosso compromisso com o bem-estar não só dos nossos clientes, mas também da comunidade do entorno, investindo em ações solidárias que reafirmem nossa responsabilidade ESG e estimulem a conscientização de todos para a importância de dar voz a iniciativas sociais como o projeto Favela Comiva”, afirma Bernardo Calvo, gerente de Negócios do Rio Design Leblon.

Os donativos devem ser entregues na istração (SAC), de segunda à sexta-feira, das 10h às 22h; e aos domingos, das 14h às 20h.

Serviço Rio Design Leblon: Campanha de Doação de Agasalhos e Alimentos

Ponto de coleta: SAC – istração

Período: até o dia 15 de junho 

Itens: agasalhos em bom estado e alimentos, priorizando o recebimento de alimentos

O Rio Design Leblon fica na Avenida Ataulfo de Paiva, 119, Leblon.

A cidade do Rio pode ganhar um novo complexo de lazer e entretenimento na Barra da Tijuca: o Parque do Legado Olímpico Rio 2016, proposto em projeto aprovado em 1ª votação nesta terça-feira (03/06) pela Câmara Municipal. O PLC 169/2024, de autoria do Poder Executivo, cria uma Operação Urbana Consorciada (OUC) para istrar, por 30 anos, uma área de mais de 1,1 milhão de metros quadrados às margens da Lagoa de Jacarepaguá, na chamada Barra Olímpica.

A proposta abre caminho para o Projeto Imagine, apresentado pela empresa Rock World, que prevê a criação de um parque temático, museu olímpico, anfiteatro para 40 mil pessoas, resort, pista de patinação no gelo, hub criativo, torre de escritórios e até um espaço permanente para o Rock in Rio. Segundo os dados da própria empresa, o investimento estimado é de R$ 7,9 bilhões, com previsão de injetar R$ 240 bilhões na economia fluminense e gerar 143 mil empregos em três décadas.

Como contrapartida, a operação prevê a transferência do potencial construtivo da área — estimado em 1.044.586 m² — para outros pontos da Barra e de Jacarepaguá.

“Os cidadãos estão muito preocupados com o impacto viário desse projeto e das outras operações urbanas consorciadas que vêm sendo aprovadas”, afirmou o vereador Pedro Duarte (Novo). Ele adiantou que apresentará, junto com o presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD), uma emenda obrigando o uso de parte dos recursos em obras de mobilidade urbana, como viadutos, VLT, transporte aquaviário e duplicações de vias.

“A Barra Olímpica recebeu uma série de investimentos para os Jogos de 2016, então é natural que se transforme em um novo polo de eventos, contribuindo para a nossa economia. Mas precisamos garantir que isso venha com melhorias reais para quem mora na região”, destacou Carlo Caiado, que também defende mais controle e transparência no projeto.

Antes de virar lei, o PLC ainda precisa ar por uma segunda votação na Câmara antes de seguir para sanção do prefeito Eduardo Paes. Se aprovado, marca o início de uma das maiores operações urbanas da capital fluminense nas últimas décadas.

A Câmara Municipal do Rio aprovou, em 1ª votação, o polêmico Projeto de Lei Complementar (PLC) 13/2025, que cria a Força de Segurança Armada (FSA) dentro da nova estrutura da Força de Segurança Municipal do Rio de Janeiro (FSM-RIO), substituindo a atual Guarda Municipal (GM-RIO). A proposta, de autoria do Poder Executivo, foi aprovada com 33 votos a favor, 14 contra e uma abstenção durante sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (3/6).

A medida autoriza o uso de armas de fogo por agentes da nova força, voltada para o policiamento ostensivo, preventivo e comunitário. O texto prevê que esses agentes poderão ser contratados por tempo determinado, com salários de até R$ 13.033 — incluindo uma gratificação de R$ 10.283,48 para quem estiver efetivamente armado. Guardas municipais da ativa também poderão ingressar na FSA por meio de concurso interno.

“Nosso objetivo é contribuir para uma cidade mais segura, com uma Guarda mais preparada e com regras claras”, afirmou o presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD). O líder do governo, vereador Marcio Ribeiro (PSD), reforçou que a proposta ainda será aprimorada com emendas.

O projeto ainda precisa ar por nova votação para ser aprovado em definitivo.

A contratação temporária e o modelo de acautelamento das armas ao fim dos turnos foram os pontos mais criticados pela oposição. “Servidor de segurança privada não é servidor público de segurança. Aprovar esse projeto é acabar com a Guarda Municipal”, disse o vereador Dr. Rogério Amorim (PL). “Esses agentes vão prender criminosos e depois devolver a arma? E após seis anos, o que será feito deles?”

A vereadora Thais Ferreira (PSOL) apontou que o projeto precariza a estrutura da guarda. “A Guarda não foi ouvida. O único projeto do prefeito que tem sido bem-sucedido é o de precarização do serviço público”, declarou.

Já a vereadora Tainá de Paula (PT) defendeu mais transparência e controle público, cobrando a inclusão de um Conselho Cidadão no projeto. “A FSM-RIO não pode ser um instrumento de higienização urbana. A defesa dos camelôs e da população de rua é uma pauta histórica para nós”.

O texto prevê ainda que tanto a FSM-RIO quanto a FSA terão corregedorias independentes, com funções disciplinares, correições extraordinárias e investigação social de candidatos.

De acordo com a Mensagem da Prefeitura, o impacto orçamentário estimado com a reestruturação é de R$ 38,2 milhões em 2025, R$ 215,7 milhões em 2026 e R$ 463,2 milhões em 2027. A proposta volta à pauta para segunda votação, que definirá sua aprovação final.

Os hospitais públicos e privados serão obrigados a notificar ao Governo do Estado os atendimentos de vítimas de acidente de trânsito com indícios de embriaguez. É o que determina o Projeto de Lei 606/19, de autoria do deputado Rodrigo Amorim (União), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em redação final, nesta terça-feira (03/06). A medida segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

Pelo texto, os gestores dos serviços de saúde ficam obrigados a emitir a referida informação até o dia 30 de cada mês, que deverá conter a identificação completa do profissional que atestou a existência de indícios de embriaguez. As informações deverão ser encaminhadas para a coordenação do Programa Estadual “Operação Lei Seca”, a fim de que possam subsidiar o registro e acompanhamento dos índices.

A medida foi elaborada a pedido da então coordenadora da operação no Rio, delegada Verônica Stiepanowez, que relatou dificuldades na obtenção de dados hospitalares sobre acidentes relacionados ao álcool.

"Nos casos em que os acidentes de trânsito acarretam a necessidade de atendimento médico das vítimas, estas acabam sendo imediatamente conduzidas à unidade hospitalar mais próxima. Com isso, as informações necessárias para subsidiar o registro e acompanhamento dos índices de acidentes e mortes no trânsito ocorridas em razão de abuso na ingestão de álcool não são registradas e tampouco readas", explicou Amorim.

AdiantadoNa tarde de hoje, a Prefeitura soltou um comunicado de que iria lançar o edital de seleção para a Força de Segurança Municipal.

Adiantado IIAcontece que isso foi feito sem nem o projeto ter sido aprovado na Câmara… e, pior, em primeira discussão!

Faz parteRogério Amorim fez o que pôde para atrasar a votação da Força de Segurança Municipal, mas não tem como ser contra a própria emenda que propôs.

Faz parte IISer oposição é isso, mas não pode atacar os coleguinhas, né...

Falta de água (e respeito)Desde sexta-feira, o prédio da EMOP, em São Cristóvão, está sem água. Mesmo assim, a Secretaria de Infraestrutura está mandando seus funcionários irem trabalhar presencialmente. Imagine a situação dos banheiros…

ComplicadoPara quem tem sensibilidade auditiva, é traumatizante assistir a Leonel de Esquerda falando na Câmara... mas deixar o áudio no mudo é não perder nada.

Aniversário BadaladoNa noite de ontem, segunda, o aniversário da amiga de todas as tribos Jéssica Ohana parou a política carioca. Foi uma chuva de críticas nas rodas de conversa a quase todos os setores da Prefeitura.

Aniversário Badalado IIAs conversas foram de unir forças para derrubar Bernardo Rubião da Subprefeitura da Zona Sul e a incompetência da Secretaria de Cultura.

Aniversário Badalado IIIMas, fora isso, também teve momentos de harmonia — que o digam Daniel Soranz, o Lorde do PP Marcelo Queiroz, Rafael Picciani, Felipe Boró e outros…

AtorEntreguem um DRT ao vereador júnior Flávio Valle depois de mostrar todos os seus dotes artísticos em um reel para falar da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização.https://www.instagram.com/p/DKaZchxO6WH/

Ator IIPiadas à parte, o vídeo é bom — e bem que as outras comissões podiam fazer o mesmo para explicar o que faz cada uma...

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aplicou, nesta terça-feira (3/6), a pena de aposentadoria compulsória ao juiz federal Marcelo Bretas, ex-titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, por condução parcial e comportamento impróprio no julgamento de casos ligados à Lava Jato no Rio de Janeiro.

A decisão veio após a análise de três Processos istrativos Disciplinares (PADs), que apontaram violações graves de conduta, inclusive a tentativa de influenciar as eleições de 2018, em prejuízo ao então candidato Eduardo Paes e em benefício de Wilson Witzel.

“Com pesar, voto pela condenação”, declarou o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, ao encerrar a sessão. Segundo ele, embora existam abusos em processos de combate à corrupção que devem ser analisados com cautela, as acusações contra Bretas eram procedentes.

O relator, conselheiro José Rotondano, apontou um padrão de conduta autoritária e de protagonismo fora dos limites da magistratura. “Foram perpetradas condutas extremamente gravosas que precisam ser repreendidas por este conselho”, afirmou. “O que se viu foi um conjunto de práticas inquisitivas e autoritárias que subvertem a lógica do processo penal.”

Segundo o voto do relator, houve evidências de que Bretas negociava penas, orientava advogados e combinava estratégias com o Ministério Público, práticas registradas em acordos de delação premiada homologados no STJ e no STF.

Outro PAD foi motivado por representação da OAB, enquanto o terceiro foi aberto após correição extraordinária da Corregedoria Nacional de Justiça, que recolheu dados de computadores da vara e colheu relatos sobre sua atuação.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também foi autor de uma reclamação ao CNJ, alegando que o magistrado teria agido de forma deliberada para prejudicá-lo na corrida ao governo do Estado em 2018, favorecendo Witzel, então colega de magistratura e futuro governador eleito.

Durante a sessão, o subprocurador-geral da República José Adonis Callou de Araújo Sá reconheceu que Bretas tomou conhecimento da atuação de um advogado apelidado de “vendedor de sonhos”, que se beneficiava da relação com o juiz, e não tomou providências. Apesar de ter defendido inicialmente uma pena de disponibilidade de 150 dias, criticou o uso de processos disciplinares por delatores e réus da própria Lava Jato.

Na defesa, a advogada Ana Luiza Vogado de Oliveira afirmou que a decisão seria um equívoco e pediu absolvição. “A aposentadoria compulsória significaria julgar contra a prova dos autos”, disse.

Foi oficialmente autorizada a operação comercial da GNA II, considerada a maior termelétrica do Brasil, segundo despacho publicado nesta segunda-feira (3/6) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Localizada no complexo portuário do Açu, no norte fluminense, a usina tem 1,7 gigawatt (GW) de potência instalada e funciona a partir do gás natural.

O projeto é controlado por uma t venture formada por Prumo Logística, BP, Siemens Energy, Siemens AG e SPIC Brasil, que investiram cerca de R$ 7 bilhões na implantação da usina.

O diferencial da GNA II está na tecnologia de ciclo combinado, que utiliza turbinas a gás e a vapor, garantindo maior eficiência energética. Além disso, a planta conta com um sistema considerado ecológico, capaz de operar com até 50% de hidrogênio — gás que não emite poluentes nem contribui para o efeito estufa.

Junto da GNA I, que já está em operação com 1,3 GW de capacidade, o complexo tem potencial para abastecer 14 milhões de residências ou suprir a demanda elétrica de Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

A entrada em operação da GNA II ocorre em um momento estratégico, em que o Brasil inicia o período seco, quando o volume de chuvas nos reservatórios tende a cair e a dependência das térmicas aumenta. A usina deve contribuir para a resiliência e estabilidade do sistema elétric

A pluralidade cultural volta a tomar conta do Circo Voador nos dias 6 e 7 de junho com a quarta edição do Presença Festival. O evento, que neste ano também ocupa o Centro de Movimento Deborah Colker, na Glória, celebra a criatividade de artistas LGBTQIAPN+, mulheres, pessoas pretas, com deficiência e povos originários — com foco na representatividade e inclusão em diversas áreas da arte, cultura e empreendedorismo.

Com patrocínio master da Shell, a edição de 2025 aposta em uma programação intensa, que inclui shows, exposições, balls da cultura ballroom, oficinas e atividades gratuitas. Entre os destaques estão os cantores Urias, Jaloo, Rico Dalasam e Lia Clark, além de nomes importantes da cena de discotecagem LGBTQIA+, como Valentina Luz e DJ Marta Supernova.

No dia 6, o palco será dominado por uma curadoria 100% trans e não-binárie, com destaque para Urias e Jaloo. A noite contará ainda com o Bloco Love Songs em versão carnavalesca e a “Pink & White Ball”, inspirada na estética de Penélope Charmosa e Pantera Cor-de-Rosa.

Já no sábado, dia 7, quem comanda a festa são Rico Dalasam e Lia Clark, além da “Gold Kiki Ball”, com figurinos luxuosos e muita performance. O “Summer Eletro Bloco” fecha a noite com mistura de batidas eletrônicas e clima de carnaval.

Além dos shows, o festival exibe a exposição fotográfica “Ê Boi Presença”, com imagens do fotógrafo Cafi — conhecido por ter assinado mais de 300 capas de discos da MPB. A mostra destaca a tradição do Bumba Meu Boi, com figurinos e personagens ligados à cultura afro-indígena brasileira. O grupo Boi Brilho de Lucas, da Zona Norte do Rio, também faz uma apresentação inédita nos dois dias de evento na Lapa.

O último dia do festival, 8 de junho, será no Centro Deborah Colker, na Glória. Com entrada gratuita, o “Mundo Presença” oferece oficinas de dança, encontros de leitura e uma feira de empreendedorismo.

Para ampliar o o, o festival mantém listas de entrada gratuita voltadas para pessoas trans e não-bináries.

SERVIÇO

Presença Festival 2025

Circo Voador – Lapa

6 e 7 de junho – a partir das 19h

R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia) | aporte: R$ 150 (inteira) / R$ 75 (meia)

Ingressos (link)

Mundo Presença – Entrada Gratuita

Centro Deborah Colker – Glória

8 de junho – das 10h às 20h

Uma das igrejas mais antigas e tradicionais da Zona Sul do Rio, a São João Batista da Lagoa, em Botafogo, tem sido alvo constante de furtos e invasões. Localizada na Voluntários da Pátria, na altura da Rua da Matriz, a paróquia tem enfrentado momentos difíceis do bairro.

O principal ponto crítico é o átrio da igreja (pátio da frente), de onde, segundo relatos, pessoas em situação de rua e usuários de drogas conseguem entrar com facilidade, escalando a mureta lateral. A situação se agravou nas últimas semanas, e há registro recente até de furto de bicicleta em um condomínio vizinho. Tudo foi capturado por câmeras de segurança.

“Estamos estudando alternativas para proteger o espaço, mas qualquer intervenção na fachada esbarra na preservação do patrimônio”, relatou um dos responsáveis pela istração paroquial. A Igreja São João Batista da Lagoa foi fundada em 1852 e é tombada pelo município.

O pedido de ajuda foi encaminhado à Subprefeitura da Zona Sul, que informou já ter equipes de patrulhamento atuando na região. Em nota, o órgão disse que, só no mês de maio, o projeto Rio em Ordem, que conta com guardas municipais dedicados exclusivamente à Zona Sul, fez mais de 40 abordagens.

“Entendemos que também é responsabilidade da Subprefeitura o patrulhamento e combate à desordem na nossa região. Com essas novas denúncias, o patrulhamento será intensificado na área para minimizar ocorrências deste tipo”, afirmou o subprefeito Bernardo Rubião.

O entorno da Voluntários já vinha sendo citado por moradores como ponto de atenção para pequenos furtos e abordagens incômodas no comércio e em áreas residenciais.

Já está aberta a venda de ingressos para o setor 1 da Marquês de Sapucaí nos desfiles da Série Ouro do Carnaval 2026, que acontecem nos dias 13 e 14 de fevereiro. A Liga RJ iniciou a comercialização pela plataforma Ticketmaster, com preços populares: R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia-entrada).

A medida busca combater o comércio irregular de bilhetes e garantir a ocupação real das arquibancadas, como explica o presidente da Liga RJ, Hugo Junior. “A venda a preço simbólico é uma forma de garantir que o ingresso chegue ao público que realmente deseja estar ali para prestigiar as escolas”, afirmou.

Nos últimos anos, a distribuição gratuita de ingressos para o setor 1 gerava distorções: entradas revendidas ilegalmente e arquibancadas vazias, mesmo com todos os bilhetes "distribuídos". Agora, com a venda direta, a expectativa é de mais controle e de público efetivamente presente.

Apesar da mudança, as escolas da Série Ouro continuarão recebendo cotas gratuitas, mas destinadas a outros setores do Sambódromo. “É fundamental que as comunidades sigam representadas na Avenida. Estamos apenas ajustando os formatos para garantir justiça e presença real nos dias de desfile”, reforçou Hugo Junior.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo link: Ticketmaster - Setor 1 Série Ouro 2026.

A Liga RJ também já está com a venda aberta para os setores 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10 e 11, com preços variando entre R$ 35,00 e R$ 17,50, reforçando o compromisso de democratizar o o ao espetáculo do samba.

O inverno na Serra Fluminense vai ter sabor especial em 2025. O Serra Wine Week, um dos festivais de vinho mais aguardados do estado, comemora sua 15ª edição com uma grande novidade: pela primeira vez, o evento será realizado em três cidades da Região Serrana do Rio — Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

Entre 13 de junho e 6 de julho, cerca de 30 restaurantes selecionados participam do circuito com descontos de até 30% em rótulos escolhidos por um grupo de oito sommeliers. A programação será dividida por cidades: Petrópolis recebe o evento de 13 a 22 de junho, Teresópolis de 26 a 29 de junho, e Nova Friburgo de 3 a 6 de julho.

Os vinhos são importados pela Médoc, empresa petropolitana parceira do festival, e incluem rótulos do Brasil, Argentina, Chile e Portugal. O público poderá aproveitar desde o espumante Lídio Carraro Faces do Brasil Brut, a R$ 89,90, até o argentino Bianchi Particular Cabernet Franc, por R$ 229,90.

Além das promoções nos restaurantes, o festival estreia os Grand Tastings, eventos de degustação paralelos que prometem ampliar a experiência enogastronômica nas três cidades. A ideia é democratizar o o ao vinho, promovendo o consumo consciente e experiências sensoriais íveis.

“Unimos clima, turismo e boa mesa em uma mesma experiência harmonizada com vinhos da melhor qualidade. Este ano comemoramos nossa 15ª edição e a expansão para dois novos destinos serranos, mostrando que Serra & Wine são a melhor pedida da temporada”, afirma o idealizador do projeto, Rogério Elmor.

O Serra Wine Week 2025 promete ser uma atração à parte para quem for aproveitar o feriado de Corpus Christi ou buscar um bom programa de inverno na serra. A programação completa e a lista de vinhos estão disponíveis no site www.serrawineweek.com.br e no Instagram @serrawineweek.

A Ecovias Ponte vai realizar, nesta terça-feira (3/6), a interdição total da alça de o à Ponte Rio-Niterói pela Alameda São Boaventura, em Niterói, para obras de recuperação do pavimento.

A intervenção será feita durante a madrugada, entre 23h e 5h, horário de menor fluxo de veículos, com o objetivo de reduzir os impactos no trânsito. Durante o período, agentes de trânsito e sinalizações específicas vão orientar os motoristas sobre as rotas alternativas.

A concessionária pede que os condutores que circularem pela região durante a madrugada estejam atentos às sinalizações e respeitem as orientações no local da obra.

“A ação é necessária para garantir mais segurança e conforto na via. Pedimos a colaboração dos motoristas durante o período de interdição”, informou a Ecovias Ponte.

No próximo dia 14/06, tem início a primeira edição do Super Mundial de Clubes, torneio organizado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) que acontecerá nos Estados Unidos até 13/07. Em formato similar à Copa do Mundo, serão oito grupos com quatro times (32 equipes no total), se classificando às oitavas de final os dois primeiros colocados de cada.

Em relação ao Brasil, são quatro clubes, sendo três do Rio de Janeiro: Flamengo, Fluminense e Botafogo. Eles se classificaram para a competição por terem vencido as edições 2022, 2023 e 2024, respectivamente, da Conmebol Libertadores. O outro participante nacional é o Palmeiras, também campeão do principal torneio das Américas, em 2021.

Abaixo, o DIÁRIO DO RIO lista os grupos de Botafogo, Flamengo e Fluminense, seus respectivos adversários e os dias e horários dos jogos de cada um deles na primeira fase do Super Mundial. Confira:

Grupo B

Times

Atlético de Madrid (ESP);

Botafogo;

Paris Saint-Germain (FRA);

Seattle Sounders (EUA).

Jogos do Botafogo

1ª rodada: Botafogo x Seattle Sounders - 15/06 (domingo) - 23h (de Brasília) - Estádio Lumen Field (Seattle);

2ª rodada: PSG x Botafogo - 19/06 (quinta) - 22h - Estádio Rose Bowl (Los Angeles);

3ª rodada: Atlético de Madrid x Botafogo - 23/06 (segunda) - 16h - Estádio Rose Bowl (Los Angeles).

Grupo D

Times

Chelsea (ING);

Espérance (TUN);

Flamengo;

Los Angeles FC (EUA).

Jogos do Flamengo

1ª rodada: Flamengo x Espérance - 16/06 (segunda) - 22h (de Brasília) - Estádio Lincoln Financial Field (Filadélfia);

2ª rodada: Flamengo x Chelsea - 20/06 (sexta) - 15h - Estádio Lincoln Financial Field (Filadélfia);

3ª rodada: Los Angeles FC x Flamengo - 24/06 (terça) - 22h - Estádio Camping World (Orlando).

Grupo F

Times

Borussia Dortmund (ALE);

Fluminense;

Mamelodi Sundowns (AFR);

Ulsan Hyundai (COR).

Jogos do Fluminense

1ª rodada: Fluminense x Borussia Dortmund - 17/06 (terça) - 13h (de Brasília) - Estádio MetLife (Nova Iorque);

2ª rodada: Fluminense x Ulsan HD - 21/06 (sábado) - 19h - Estádio MetLife (Nova Iorque);

3ª rodada: Mamelodi Sundowns x Fluminense - 25/06 (quarta) - 16h - Estádio Hard Rock (Miami).

A Escola Municipal Senador Corrêa, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, foi oficialmente entregue à comunidade escolar nesta terça-feira (3/6) após uma ampla reforma promovida pela Secretaria Municipal de Educação. A unidade histórica, que funciona em um prédio de 1874, ou por obras de modernização e preservação com investimento superior a R$ 7 milhões.

Durante a cerimônia de entrega, o secretário Renan Ferreirinha destacou o simbolismo da intervenção. “Escola tem que ter vida nas salas, nos corredores, na hora do recreio. Essa reforma representa a renovação da vida da Senador Corrêa”, afirmou. “Temos que parar com a ideia de que, por ser pública, uma escola pode ser inferior. A Senador Corrêa não deixa nada a desejar comparada a qualquer escola privada no Rio.”

O prédio, tombado pelo Inepac e pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), manteve sua fachada original, respeitando seu valor arquitetônico e histórico. Por dentro, a transformação foi completa: a escola agora conta com nove salas de aula, sala de artes, brinquedoteca, sala de leitura, multiuso e vídeo, além de cozinha e refeitório renovados.

A quadra poliesportiva ganhou cobertura, todas as salas foram climatizadas com a readequação elétrica, e o prédio agora atende às normas de ibilidade, ampliando o conforto e a inclusão dos 350 alunos atendidos pela unidade.

A Escola Senador Corrêa é considerada um marco na rede municipal de ensino carioca e, com a reforma, reforça o compromisso da Prefeitura com a valorização da educação pública de qualidade.

O Estado do Rio de Janeiro fechou o primeiro quadrimestre de 2025 com um superávit orçamentário de R$ 6,5 bilhões, resultado que supera com folga os R$ 2,2 bilhões registrados no mesmo período do ano ado. Os dados constam no Relatório de Gestão Fiscal apresentado nesta terça-feira (3/6) à Comissão de Orçamento da Alerj.

Entre janeiro e abril, a receita estadual chegou a R$ 38,3 bilhões, contra R$ 31,8 bilhões em despesas. O bom desempenho foi puxado pelo crescimento de 15,8% na arrecadação nominal e de 9,7% em termos reais, mesmo com um cenário de desaceleração da atividade econômica.

O principal destaque foi o ICMS, que saltou de R$ 16 bilhões para R$ 18,6 bilhões — um avanço de 16,2%. A alta reflete o aumento da alíquota modal de 18% para 20%, além do reforço nas ações de fiscalização da Receita Estadual e medidas de autorregularização para grandes contribuintes.

“Conseguimos melhorar a arrecadação sem pesar no bolso de quem precisa, combatendo a sonegação e cobrando de quem deve”, destacou o governador Cláudio Castro. “É um avanço importante na saúde das contas públicas fluminenses.”

Também contribuíram para o resultado as receitas de Royalties e Participações Especiais, que cresceram 6,2%, e os rees da concessão dos serviços de saneamento, que renderam R$ 989 milhões, dos quais R$ 413 milhões foram destinados aos municípios. Além disso, o quadrimestre contou com a última parcela da compensação federal pela Lei Complementar 194/2022, que somou R$ 807 milhões, sendo R$ 202 milhões para as prefeituras.

“Vamos continuar atentos à gestão da nossa despesa, mas os resultados mostram que estamos na direção certa”, avaliou o secretário de Fazenda, Juliano Pasqual.

O Estado também segue dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, com gastos de pessoal equivalentes a 45,14% da Receita Corrente Líquida, abaixo do teto de 49%. No quesito endividamento, o Rio permanece dentro do limite de até duas vezes a RCL, conforme a Resolução 40/2001 do Senado Federal.

O Estado do Rio de Janeiro acaba de bater um recorde histórico na abertura de empresas. De janeiro a maio de 2025, 36.411 novos negócios foram registrados, segundo dados da Junta Comercial do Estado (Jucerja). O número representa um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2024 e é o maior já alcançado nos 216 anos de existência da autarquia.

Só no mês de maio, foram 6.943 empresas abertas, resultado 16,6% superior ao registrado no mesmo mês do ano ado, quando o número foi de 5.953. Essa também é a melhor marca já registrada para um mês de maio na história da Jucerja.

Os dados mostram um avanço no ambiente de negócios em diversas frentes. Entre os segmentos mais procurados estão serviços de escritório, consultórios de psicologia e medicina, comércio de vestuário e restaurantes.

“Cada novo negócio representa mais emprego, geração de renda e dinamismo para a economia”, destacou o governador Cláudio Castro. “Ao estimular o empreendedorismo, fortalecemos a arrecadação, incentivamos a inovação e ampliamos a competitividade do Rio de Janeiro”.

O presidente da Jucerja, Sergio Romay, atribui os resultados à modernização dos serviços, à redução da burocracia e à aproximação com os municípios. “A marca alcançada neste mês é motivo de orgulho. Isso mostra não só a força do empreendedor fluminense, mas também o impacto direto de uma gestão pública eficiente”, afirmou.

Desde o início do ano, a Jucerja já vinha registrando bons números: foram 7.164 empresas abertas em janeiro, 8.385 em fevereiro e 7.089 em março. Os municípios que mais contribuíram para esse desempenho foram Rio de Janeiro (18.339), Niterói (2.677), Duque de Caxias (1.338), São Gonçalo (1.162) e Nova Iguaçu (1.048).

A expectativa do governo é que o ritmo siga acelerado nos próximos meses, consolidando o estado como um dos principais polos de empreendedorismo do país.

A Light deflagrou nesta terça-feira (3/6) uma megaoperação contra o furto de energia no bairro de Madureira, na Zona Norte do Rio. A ação mobiliza cerca de 500 profissionais, com apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), do PROEIS e do 9º BPM (Rocha Miranda), para fiscalizar residências e comércios e identificar ligações clandestinas, os populares “gatos”.

“O combate ao furto de energia é fundamental para garantir mais segurança, confiabilidade e estabilidade no fornecimento”, afirma Bruno Rodrigues, superintendente de Proteção da Receita da Light. “Cada ligação clandestina representa um risco não só para quem faz, mas para toda a vizinhança.”

A operação também busca regularizar o fornecimento e reduzir quedas de energia causadas pelo uso irregular da rede elétrica. Segundo a empresa, as ligações clandestinas sobrecarregam o sistema, aumentam a chance de falhas e colocam a população em risco.

De janeiro a maio de 2025, a Light já regularizou 1.043 ligações clandestinas e normalizou cerca de 53 mil instalações irregulares, o que representou a recuperação de 52,62 GWh de energia — volume suficiente para abastecer mais de 21 mil residências durante um ano inteiro.

No mesmo período, foram realizadas 60 mil inspeções, com 23 mil notificações emitidas. Para dimensionar o problema, a empresa estima que, a cada 100 clientes regulares, 35 furtam energia elétrica. A atuação contínua da Light busca não apenas recuperar receitas, mas também garantir a segurança da rede elétrica e o direito de o a um serviço estável para quem paga corretamente.

A Lamsa, concessionária que istra a Linha Amarela, está realizando uma série de ações de manutenção e conservação ao longo da via expressa até o próximo domingo (08/06). As intervenções visam reforçar a segurança viária, melhorar a infraestrutura urbana e oferecer mais conforto aos motoristas que utilizam o corredor diariamente.

Durante a noite, equipes trabalham na instalação de luminárias de emergência no Túnel Raymundo de Paula Soares e novas luminárias no canteiro da saída 5, em Del Castilho. Também estão sendo feitos serviços de limpeza de drenagem no Viaduto dos Democráticos, em Higienópolis, e desobstrução de bueiros na região de Água Santa.

Já durante o dia, seguem os trabalhos de limpeza do Rio dos Frangos, entre Méier e Engenho de Dentro, e o desassoreamento dos rios Timbó e Faria Timbó, em Inhaúma. A região também a por reparo na parede de contenção do Rio Faria, medida preventiva para preservar a estrutura da via.

Outro foco da operação é a remoção de pichações em painéis culturais da Avenida Bento Ribeiro Dantas, no Complexo da Maré. Segundo a concessionária, “essas ações ajudam a manter o ambiente urbano valorizado, limpo e mais seguro para quem a pelo local.”

As equipes também realizam roçada e limpeza vegetal em pontos estratégicos como Abolição, Engenho de Dentro, Inhaúma, Del Castilho, Água Santa, Pilares, Cachambi, Bonsucesso, Freguesia e o próprio túnel Raymundo de Paula Soares.

Todos os trabalhos são acompanhados em tempo real pelo Centro de Controle Operacional da Lamsa, que pode intervir no fluxo sempre que necessário para evitar impactos no tráfego. Em caso de chuvas fortes, as atividades poderão ser suspensas por segurança.

As medidas integram o cronograma contínuo de manutenção da concessionária, com o objetivo de garantir mobilidade urbana eficiente e a segurança dos usuários da Linha Amarela.

Depois de virar hotel-butique e abrir as portas pela primeira vez em 2021, a Fazenda Marambaia, em Petrópolis, agora entra no mercado imobiliário de alto padrão. Vêm aí dez casas exclusivas, com projeto assinado por Thiago Bernardes. O investimento é de R$ 35 milhões em obras, com valor geral de vendas estimado em R$ 52 milhões.

As residências serão erguidas dentro da propriedade de 2,5 milhões de metros quadrados, no distrito de Corrêas, com vista para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Metade da área é de reserva legal de Mata Atlântica.

A curadoria de arquitetura, design e paisagismo está nas mãos de Patrícia Quentel e Patrícia Mayer, do coletivo 3Plus. E os futuros moradores vão ter à disposição um pacote completo de lazer: piscina de raia aquecida, quadra de beach tennis, trilhas, cachoeira, mountain bike, área de parkour para crianças, centro equestre com projeto da especialista Diana Brooks e até uma vinícola de dois hectares.

O casarão principal, construído em 1947 e reformado pela Promenade Hotéis, segue funcionando. O jardim é uma atração à parte: foi desenhado por Roberto Burle Marx nos anos 1950, quando a fazenda era da colecionadora Odette Monteiro.

Nos anos 1980, a propriedade foi comprada pelo empresário Luiz Cezar Fernandes e se transformou em endereço discreto de veraneio para a alta sociedade carioca. Também recebeu artistas internacionais, mas ou longos períodos fechada.

A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva) informou que as empresas Claro e RVS tiveram suas licenças para a realização de obras em vias públicas do Rio de Janeiro suspensas provisoriamente. A decisão foi tomada após as empresas serem flagradas, nesta terça-feira (03/06), executando obras sem a devida autorização na Rua Miguel Lemos com Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana.

O flagrante foi realizado pessoalmente pelo secretário Diego Vaz, que fiscalizava a região e identificou a atuação irregular das equipes das duas empresas. Após serem informadas que não poderiam continuar atuando, os operários deixaram o local, mas não fecharam devidamente as tampas dos bueiros.

Mesmo após serem retirados da Rua Miguel Lemos, os mesmos funcionários foram encontrados atuando, também, sem autorização, na Rua Xavier da Silveira.

"É inaceitável que empresas atuem sem a devida licença e desrespeitem as regras estabelecidas para as obras em nossas ruas. O que presenciei em Copacabana, é um claro desrespeito à cidade e aos cariocas. Minha presença no local e a fiscalização constante da Secretaria de Conservação visam justamente coibir essas práticas. A suspensão imediata das licenças dessas empresas é uma medida necessária para garantir a ordem em nossas vias. Reafirmo que seremos rigorosos na fiscalização", afirmou o secretário Diego Vaz.

É importante ressaltar que a empresa RVS já havia sido notificada na semana ada por atuar sem licença no bairro de Higienópolis, demonstrando reincidência na prática de obras irregulares.

A Seconserva reforça seu compromisso com a fiscalização rigorosa das intervenções em vias públicas para garantir a segurança da população e a ordem urbana. A suspensão das licenças é uma medida de caráter punitivo e preventivo, visando coibir a realização de obras que desrespeitem as normas municipais e causem transtornos à cidade.

Localizada em Ipanema, a Rua Nascimento Silva é famosa por ser o endereço de várias personalidades brasileiras. A maior parte delas é do mundo da música, mas a fama da via não para por aí.

A rua foi aberta pelo Conde de Ipanema em 1894. Ganhou o nome "Nascimento Silva" depois do Decreto municipal nº 1165, de 31/10/1917. A nomeação se deu em homenagem ao engenheiro Carlos Augusto do Nascimento e Silva.

https://www.youtube.com/watch?v=jWLvb4T3bOY

Imortalizada em canções da Bossa Nova, a rua foi citada em "Carta ao Tom", dedicada a Tom Jobim, em que Vinicius e Toquinho cantam: "Rua Nascimento Silva 107, você ensinando pra Elizeth as canções de Canção do Amor Demais".

Anos deppois, Chico Buarque de Holanda, parceiro e amigo de Tom e Vinícius, compôs uma paródia da canção, citando: "Rua Nascimento Silva, 107, eu saio correndo do pivete tentando alcançar o elevador".

A Elizeth lembrada em "Carta ao Tom" é Elizeth Cardoso, que cantou alguns dos clássicos da Bossa Nova. Ela morou na Nascimento e Silva, no número 107, onde Tom Jobim viveu de 1953 a 1962.

Nesse mesmo período, Castelo Branco, o primeiro presidente da ditadura militar, morou na rua. Ele se mudou em 1964, após o golpe, quando foi para Brasília.

A estilista e militante política Zuzu Angel morou no número 510 da Rua Nascimento Silva. Seu filho, Stuart Angel foi preso, torturado e morto pela ditadura militar. O corpo dele nunca foi encontrado.

Décadas depois, entre 1990 e 1996 (ano em que morreu), Renato Russo morou no número 378 da Nascimento e Silva. No ano de 1994, foi Cássia Eller quem mudou para lá.

Renato Russo em frente ao prédio 378 da Nascimento Silva, onde fez foto para capa de disco

Além dos citados, Rodrigo Melo Franco, poeta (mais conhecido pela luta em prol da preservação do património histórico nacional) e o arquiteto e desenhsita Carlos de Azevedo Leão também moraram na rua.

Foto: Divulgação

Em 2023, a Prefeitura da cidade do Rio colocou placas indicando os famosos endereços da Rua Nascimento e Silva.

As gestantes e puérperas em condição de vulnerabilidade social poderão ter gratuidade nos transportes coletivos urbanos nos dias agendados de consulta e exames médicos referentes ao pré-natal e puerpério. A partir das 16h desta terça-feira (03/06), a Câmara do Rio começa a discutir o PELOM 15/2023, uma proposta que altera a Lei Orgânica do município para beneficiar essa parcela da população. A matéria será analisada em 1ª discussão.  

Autora da proposta, a vereadora Thais Ferreira (PSOL) argumenta na justificativa do projeto que o pré-natal é fundamental para se garantir gravidez e parto saudáveis e seguros. Durante este período são realizados exames que podem identificar doenças diversas, como pressão alta (hipertensão arterial), anemia, diabetes, Aids, hepatite B e sífilis. Além disso, em todas as consultas, o profissional de saúde verifica o peso e a pressão arterial da gestante, se há sinais de anemia e inchaço e dá informações sobre o calendário de vacinas.

“Com a gratuidade no transporte para a realização de assistência pré-natal, objetiva-se reduzir a desigualdade no o à saúde pelas pessoas gestantes em condição de vulnerabilidade social de diferentes regiões da cidade, incluindo as que residem em áreas distantes das unidades de saúde mais próximas”, destacou a parlamentar.

Segundo o Instituto Pereira os (IPP), em 2018, no município do Rio de Janeiro, 5% dos nascimentos foram de gestantes que realizaram entre zero a três consultas de pré-natal. A distribuição desse dado de forma especializada nos bairros revela a desigualdade no o à consulta pré-natal, principalmente em bairros periféricos e comunidades em que o percentual de gestantes que realizou até três consultas de pré-natal durante a gestação é superior a porcentagem municipal, como no Jacarezinho, que chega a 7,22%. 

O público carioca ganhou mais uma chance de ver Gilberto Gil ao vivo antes que o artista pendure — ao menos parcialmente — as chuteiras do palco. Diante da demanda, foi confirmada uma apresentação extra da turnê Tempo Rei na Farmasi Arena, na Barra da Tijuca, no dia 26 de outubro. A venda geral de ingressos começa no próximo domingo (09/06).

Com plateia estimada em 70 mil pessoas só no Rio, a turnê tem gerado um fenômeno de procura nas cidades por onde a. Além da capital fluminense, Gil levará o show a outras nove capitais brasileiras até o fim do ano. O encerramento não será em qualquer palco, mas sim no meio do oceano: a bordo do Navio Tempo Rei, um cruzeiro temático que parte de Santos com destino ao Rio de Janeiro em dezembro.

Aos 82 anos, Gil tem sinalizado, com serenidade e sem alarde, que essa pode ser sua última grande viagem em turnê. O plano de reduzir a agenda de shows é antigo e vem sendo amadurecido com o apoio da família. Em vez de maratonas interestaduais, a ideia é priorizar projetos pontuais e momentos de introspecção — como uma espécie de volta ao começo, quando o palco era extensão natural da roda de amigos.

As Comissões Parlamentares de Inquérito têm criação prevista na Constituição Federal Brasileira e visam conferir ao Poder Legislativo (que em nível federal seriam nossos senadores e deputados) a possibilidade de investigar determinado fato ou circunstância com poderes e atribuições tipicamente jurisdicionais.

No contexto de uma I são realizadas apurações através de diligências, análise de fatos e, claro, depoimentos. No caso da “I das Bets” o objetivo do Senado é investigar possíveis associações do setor de apostas com organizações criminosas e práticas ilícitas.

O termo inglês “bet” vem do verbo “to bet” que, em português, significa “apostar”. Traduzindo para a realidade brasileira, a velha tradição de “fazer uma fezinha”. Mas o que antes demandava, minimamente, um deslocamento físico até a casa lotérica, por exemplo, agora está, literalmente, na “palma da mão”. Apostar, hoje, está sempre a um clique de distância.

O mercado das “apostas” encontra na proliferação das plataformas e aplicativos digitais o seu auge de alcance. Seja com a temática esportiva do futebol (já “pegando carona” em outra grande paixão nacional) ou com a roupagem despretensiosa de um simples jogo de diversão quase infantil, as “bets” tornaram-se, sem dúvida, uma febre nacional e uma questão de saúde pública.

Com consumo majoritário concentrado nas classes econômicas C e D, outra herança indiscutível dessa nova “praga” é a ampliação do abismo social, que torna o usuário economicamente vulnerável ainda mais desprovido, ao o que a indústria, cada vez mais abastada, investe em cachês vultuosos para campanhas publicitárias milionárias.      

Afinal, o que leva hoje o brasileiro médio ao consumo desenfreado dessa prática?  Muitos são os fatores, mas vale dizer que a combinação da necessidade de uma solução financeira milagrosa com a promessa de um almejado lifestyle. Tudo isso, numa estética atrativa e muito bem planejada sob a forma inofensiva de “diversão” que “tá na mão”, é uma das principais razões.Conflitos, isolamento social, desemprego, endividamento, depressão e atentados contra a própria vida são alguns dos efeitos colaterais desse tsunami que já pode ser considerada uma questão de saúde pública. 

E se um dos objetivos da I das Bets é controlar essa onda, faz até sentido que parte do foco seja voltado a uma de suas principais molas propulsoras: a publicidade através de influenciadores digitais. Evidentemente que existem muitos outros aspectos que precisam ser considerados e apurados para contornar essa situação, mas diante da premissa de que um caminho não exclui o outro, voltar a atenção para uma das formas mais persuasivas e personalizadas de promoção das Bets, não só parece estratégico como salutar.

Afinal, campanha publicitária feita dessa forma potencializa o alcance por ser respaldado num fator decisivo: a confiabilidade pretérita advinda de uma relação cuidadosamente construída entre um influenciador e seu seguidor. Aqui, o convite a jogar vem imbuído de um carimbo prévio de aprovação de quem se confia. 

Até o presente momento, aproximadamente 18 influenciadores e personalidades da mídia foram convocados a contribuir com depoimentos nesta I. Alguns como parte contratada dessas plataformas para divulgação das bets e alguns, como o Padre Patrick Fernandes, convidado a relatar os efeitos sociais do crescimento do vício em jogar.

Ao assistir os depoimentos públicos já veiculados, surgem algumas reflexões válidas. O fato de não ser legalmente proibido, já torna um ato automaticamente legal ou minimamente recomendável? Existem limites legais à consciência individual? Até onde o Poder Público pode atuar para coibir determinadas práticas? Qual é o limite da liberdade individual frente a eventual interesse público?

São questões complexas e impossíveis de serem exauridas num breve artigo. A impressão que fica ao assistir uma dessas sessões da I é a de que estamos lidando com regras ainda não tão definidas de um jogo arriscado. Ficamos na torcida pelo “fair play” de quem detém alguma influência ou poder de decisão, numa busca quase inconsciente de equilíbrio na seguinte troca: se como sociedade damos relevância e recursos, esperamos de volta alguma responsabilidade.  

Mas um fato é incontestável. Desde que a internet se tornou a nova realidade, essa é uma das oportunidades históricas mais marcantes da influência digital consolidar-se como uma ferramenta notória de transformação social. Esperamos, com urgência, que positiva.

Pauta de intensos debates nas últimas semanas, trechos de depoimentos da “I das Bets”, instaurada em novembro do ano ado, viralizaram nas redes e já são uma marca na nossa memória e história.  Tipo de conteúdo impossível de ser esquecido e que, com a ironia do trocadilho, provoca, para o nosso azar, toda sorte de reações e sentimentos. 

As Comissões Parlamentares de Inquérito têm criação prevista na Constituição Federal Brasileira e visam conferir ao Poder Legislativo (que em nível federal seriam nossos senadores e deputados) a possibilidade de investigar determinado fato ou circunstância com poderes e atribuições tipicamente jurisdicionais.

No contexto de uma I são realizadas apurações através de diligências, análise de fatos e, claro, depoimentos. No caso da “I das Bets” o objetivo do Senado é investigar possíveis associações do setor de apostas com organizações criminosas e práticas ilícitas.

O termo inglês “bet” vem do verbo “to bet” que, em português, significa “apostar”. Traduzindo para a realidade brasileira, a velha tradição de “fazer uma fezinha”. Mas o que antes demandava, minimamente, um deslocamento físico até a casa lotérica, por exemplo, agora está, literalmente, na “palma da mão”. Apostar, hoje, está sempre a um clique de distância.

O mercado das “apostas” encontra na proliferação das plataformas e aplicativos digitais o seu auge de alcance. Seja com a temática esportiva do futebol (já “pegando carona” em outra grande paixão nacional) ou com a roupagem despretensiosa de um simples jogo de diversão quase infantil, as “bets” tornaram-se, sem dúvida, uma febre nacional e uma questão de saúde pública.

Com consumo majoritário concentrado nas classes econômicas C e D, outra herança indiscutível dessa nova “praga” é a ampliação do abismo social, que torna o usuário economicamente vulnerável ainda mais desprovido, ao o que a indústria, cada vez mais abastada, investe em cachês vultuosos para campanhas publicitárias milionárias.      

Afinal, o que leva hoje o brasileiro médio ao consumo desenfreado dessa prática?  Muitos são os fatores, mas vale dizer que a combinação da necessidade de uma solução financeira milagrosa com a promessa de um almejado lifestyle. Tudo isso, numa estética atrativa e muito bem planejada sob a forma inofensiva de “diversão” que “tá na mão”, é uma das principais razões.Conflitos, isolamento social, desemprego, endividamento, depressão e atentados contra a própria vida são alguns dos efeitos colaterais desse tsunami que já pode ser considerada uma questão de saúde pública. 

E se um dos objetivos da I das Bets é controlar essa onda, faz até sentido que parte do foco seja voltado a uma de suas principais molas propulsoras: a publicidade através de influenciadores digitais. Evidentemente que existem muitos outros aspectos que precisam ser considerados e apurados para contornar essa situação, mas diante da premissa de que um caminho não exclui o outro, voltar a atenção para uma das formas mais persuasivas e personalizadas de promoção das Bets, não só parece estratégico como salutar.

Afinal, campanha publicitária feita dessa forma potencializa o alcance por ser respaldado num fator decisivo: a confiabilidade pretérita advinda de uma relação cuidadosamente construída entre um influenciador e seu seguidor. Aqui, o convite a jogar vem imbuído de um carimbo prévio de aprovação de quem se confia. 

Até o presente momento, aproximadamente 18 influenciadores e personalidades da mídia foram convocados a contribuir com depoimentos nesta I. Alguns como parte contratada dessas plataformas para divulgação das bets e alguns, como o Padre Patrick Fernandes, convidado a relatar os efeitos sociais do crescimento do vício em jogar.

Ao assistir os depoimentos públicos já veiculados, surgem algumas reflexões válidas. O fato de não ser legalmente proibido, já torna um ato automaticamente legal ou minimamente recomendável? Existem limites legais à consciência individual? Até onde o Poder Público pode atuar para coibir determinadas práticas? Qual é o limite da liberdade individual frente a eventual interesse público?

São questões complexas e impossíveis de serem exauridas num breve artigo. A impressão que fica ao assistir uma dessas sessões da I é a de que estamos lidando com regras ainda não tão definidas de um jogo arriscado. Ficamos na torcida pelo “fair play” de quem detém alguma influência ou poder de decisão, numa busca quase inconsciente de equilíbrio na seguinte troca: se como sociedade damos relevância e recursos, esperamos de volta alguma responsabilidade.  

Mas um fato é incontestável. Desde que a internet se tornou a nova realidade, essa é uma das oportunidades históricas mais marcantes da influência digital consolidar-se como uma ferramenta notória de transformação social. Esperamos, com urgência, que positiva.

Carol Bassin, sócia fundadora do escritório Bassin Advocacia Cultural, especializado em Propriedade Intelectual, legislação de incentivo e proteção autoral, membro efetivo da Comissão de Direitos Autorais, Direitos Imateriais e Entretenimento da OAB/RJ

Os jardins do Museu da República, no Catete, serão palco da programação cultural do Festival do Nordeste. O maior evento de celebração da cultura nordestina no Rio de Janeiro acontecerá nos dias 7 e 8 de junho (sábado e domingo), das 10h às 18h, com entrada gratuita e classificação livre. O festival reúne o melhor da música, da gastronomia, da arte e da tradição em um ambiente de festa, acolhimento e pertencimento.

Durante os dois dias de evento, o público poderá curtir shows gratuitos de forró, baião e xaxado, apresentações de várias quadrilhas juninas e performances de artistas da cultura popular nordestina. O festival também recebe o Sarau do Nordeste, um espaço dedicado a artistas nordestinos residentes no Rio, que sobem ao palco com música, poesia, teatro, literatura de cordel e outras expressões da rica produção cultural da diáspora nordestina.

Outro destaque é a Feira da Economia Criativa, com cerca de 100 expositores apresentando produtos de artesanato, moda autoral, cama e mesa, decoração e órios, valorizando os saberes tradicionais e a inovação dos pequenos empreendedores. O Festival do Nordeste foi concebido para valorizar a criatividade, a inovação e a cultura como os principais motores do desenvolvimento da cidade, movimentando a economia local e gerando renda para empreendedores e suas famílias. De acordo com os números das edições anteriores, cerca de 80% das expositoras são mulheres; mais de 350 postos de trabalho são gerados em cada edição; e o festival movimenta cerca de R$ 1,2 milhão porevento.

Na área gastronômica, mais de 30 pratos típicos nordestinos compõem a curadoria do evento. Entre as delícias, o público encontrará baião de dois, aipim com carne de sol, acarajé, tapioca, bolo de rolo, bolo de milho, pamonha, canjica, milho verde, entre outros sabores que remetem diretamente às festas e à memória afetiva da região.

“O Festival do Nordeste é, antes de tudo, uma grande homenagem ao povo nordestino, à sua força, alegria e riqueza cultural. Mas também é um gesto de profundo agradecimento ao Rio de Janeiro e aos cariocas, que sempre nos recebem de braços abertos, valorizam nossaarte, nossa gastronomia e mantêm viva essa ponte afetiva entre o Nordeste e a cidade. Esse festival é um encontro de identidades, de afetos e de pertencimento”, afirma Márcio Anastácio, cofundador e curador do evento.

O Festival do Nordeste é uma realização da Produtora Tônica Mídia, com apoio da Prefeitura do Rio e do Museu da República.SERVIÇOData: 7 e 8 de junho (sábado e domingo)Horário: das 10h às 18hLocal: Museu da República – Rua do Catete, 153, Catete – Rio de JaneiroEntrada gratuita

Em 2026, a Unidos da Tijuca vai apresentar um enredo que homenageia a escritora negra Carolina Maria de Jesus. O anúncio foi feito na noite desta segunda-feira (02/06), durante evento na quadra, na Francisco Bicalho, no Santo Cristo. A apresentação do enredo contou com a presença da filha da homenageada, Vera Eunice de Jesus Lima.

A escola é a décima das 12 do Grupo Especial a definir os enredos do próximo desfile. Faltam apenas Portela e a estreante Acadêmicos de Niterói.

Vera Eunice, filha de Carolina , agradeceu a homenagem: "entre as várias homenagens que minha mãe tem recebido essa foi o máximo, ainda mais que o enredo é Carolina Maria de Jesus, nome dela. Então só agradecer e vamos ganhar, né pessoal?"

Carolina Maria de Jesus é considerada uma das mais importantes escritoras negras do País. Ela viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na zona central da cidade de São Paulo (SP), sustentando a si mesma e a seus três filhos como catadora de papéis. Seu primeiro livro, Quarto de Despejo: Diário de uma favelada, de 1960, vendeu cerca de 10 mil exemplares em apenas uma semana e foi traduzido para 13 idiomas, sendo distribuído em mais de 40 países.

Hoje, Carolina Maria de Jesus é reconhecida como uma das mais importantes escritoras do Brasil, um símbolo de resistência e uma das primeiras vozes a dar protagonismo literário à vivência das mulheres negras e das populações marginalizadas.

Não é exagero, nem saudosismo. As padarias estão mesmo sumindo das ruas cariocas — especialmente na Zona Sul. Um levantamento recente da Prefeitura do Rio, com base nos cadastros de inscrição municipal ativos, revelou o que muitos moradores já sentem no cotidiano: hoje, há mais farmácias do que padarias na região. E a diferença é expressiva.

Enquanto o número de padarias na Zona Sul é de 380, as farmácias já somam 425. Copacabana, bairro com a segunda maior proporção de idosos da cidade (perdendo apenas para o Leblon), é também o campeão em drogarias: são 118 farmácias, contra 93 padarias. Em média, uma drogaria a cada 100 metros.

O fenômeno é inédito no Rio. A Zona Sul é a única região da cidade onde farmácias ultraaram padarias — uma inversão que chama a atenção não só pelos números, mas pelo impacto na vida cotidiana, sobretudo de moradores mais antigos e idosos, que valorizam a rotina de ir à padaria para um café, uma conversa ou o tradicional pão francês. Segundo dados de 2024 da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), a cidade do Rio já soma mais de 2.500 estabelecimentos do tipo. Isso equivale a uma média de uma farmácia para cada 2.640 habitantes.

A escassez levou até a manifestações bem-humoradas. Há duas semanas, um morador de Botafogo instalou uma placa no canteiro da Rua Voluntários da Pátria com os dizeres: “Chega de farmácias, quero uma padaria”. O protesto fazia referência ao fechamento da tradicional Panificação Voluntários, que encerrou as atividades após 66 anos, dando lugar a mais uma unidade da Drogaria Cristal.

Especialistas apontam uma combinação de fatores para esse avanço, como o envelhecimento da população, o maior o a medicamentos por programas de saúde pública e, claro, a expansão agressiva das grandes redes.

/chega-de-farmacia-quero-padarias-moradores-de-botafogo-protestam-contra-sumico-do-comercio-tradicional/