Liesa nega recurso da Unidos de Padre Miguel e mantém rebaixamento da escola

Segundo a Liesa, o pedido foi negado porque o regulamento não permite a revisão das notas dos jurados

ment
Receba notícias no WhatsApp e e-mail

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) anunciou, na noite desta terça-feira (18/03), a rejeição do recurso apresentado pela Unidos de Padre Miguel contra seu rebaixamento no Carnaval 2025. Segundo a entidade, o pedido não foi aceito porque tanto o Manual do Julgador 2025 quanto o Estatuto da Liesa não preveem a possibilidade de revisão das notas atribuídas pelos jurados.

A escola da Vila Vintém, que apresentou o enredo “Egbé Iyá Nassô”, desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Louzada e Lucas Milato, terminou com 266,8 pontos, o que resultou na sua queda para a Série Ouro. Alegando inconsistências nas justificativas das notas e prejuízos causados por falhas técnicas fora de seu controle, a UPM recorreu ao Conselho Deliberativo e solicitou uma Assembleia Geral, na tentativa de reverter a decisão.

Foram identificadas penalizações indevidas em quesitos específicos, causadas por um problema técnico no caminhão de som – algo alheio à responsabilidade da escola e que não deveria ter impactado sua pontuação. Além disso, UPM pedia uma “avaliação justa e transparente”, após divulgação da justificativa dos jurados. Uma das julgadoras, jurada Ana Paula Fernandes, de samba-enredo, alegou que havia expressões excessivas em iorubá, o que a escola entende ter sido um “ato de intolerância religiosa”.

Além da Unidos de Padre Miguel, a Grande Rio também teve seu recurso negado pela Liesa, confirmando o desfecho da apuração do Carnaval deste ano.

ment
Receba notícias no WhatsApp e e-mail